Como já explicado, os alunos, antes de começarem a freqüentar a escola, têm contato diário com o sistema numérico. Ao ver algarismos em calendários, telefones em agendas, preços de produtos nos supermercados, numeração das casas, painel do elevador, entre outros, as crianças constroem, informalmente, representações sobre os números e tentam compreendê-los criando teorias próprias.
Essa lógica inicial construída com base em simples observação e na interação com os números em situações do cotidiano aparece principalmente quando os alunos são estimulados com propostas que envolvem não só a escrita, a leitura e a comparação de números, mas também quando colocam esse conhecimento em prática.
É essencial que a criança sinta-se familiarizada com o sistema de numeração, sendo estimulada com diferentes portadores numéricos que existem no cotidiano, como calendários, fitas métricas, tabelas de álbuns de figurinhas e outros materiais que permitam reconhecer a regularidade desse sistema.
Para isso, é de suma importância investigar quanto um aluno já sabe sobre o sistema de numeração para que o professor faça as intervenções corretas.
 
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